O
elo não é paralelo
É
um ciclo indefinido
Indefinido
e infinito
Não
é feio, tampouco é belo
É
precioso, mas
Não
é de prata
Não
é de ouro
É
flexível sim,
Não,
não é de mercúrio
Não
é de cobre...
É
forte
Ferro
não é
Presente
e denso
Mas
também não é de estanho
E
muito menos chumbo
O
elo é uma amálgama
Talvez
tenha tudo,
Talvez
não seja de nada
Crepita
, arde, aquece e flameja
É
fogo também
Desliza,
adapta, molha e reflete
Tem
água no ser
Flutua,
viaja, revela e liberta
O
vento está aqui
Protege,
firma, analisa e fortalece
É
fortaleza de terra
É
tão imaterial quanto o Akasha*
Transformador
feito o alquimista
Majestoso
feito o mago
Magistral
como o bardo
Concentrado
como o sacerdote
Consciente
como o druida
Impetuoso
como o imperador
Sábio
assim como a sibila
Temido
feito a bruxa
Cruel
como a amazona
Poderoso
como a rainha
Vivaz
como a odalisca
Conciliador
como a mãe
Belo?
Besta?
Bela
fera?
Besta
bela?
Ou
beleza besta?
Nada...
Qualquer
coisa...
Tudo,
nada...
Verbo,
tempo e espaço
Natureza,
máquina composta
Deus,
Deusa
Polar,
Magnético
Espiritual
e herético
“Religare”
O
elo é perdido
E
quando o encontramos
Encontramos
algo
E esse algo é...